D. José da Cruz Policarpo
Prefácio do livro de homenagem a Adriano Moreira
Prefaciar este livro de homenagem ao Prof. Adriano Moreira é, para mim, uma honra e uma responsabilidade. Encontrei neste livro um conjunto de testemunhos, de um leque muito variado de personalidades que se cruzaram com o homenageado, e que exprimiram, de maneira bela, o que eu sinto e, porventura, não seria capaz de dizer. Agradeço-lhes que o tenham dito.
O Prof. Adriano Moreira continua a ser, entre os portugueses que pensam e vibram com o destino de Portugal, um dos que vale a pena ouvir. A sua lucidez e profundidade de análise abrem-nos sempre horizontes novos no olhar da realidade.
Continua, generosamente, a aceitar todos os desafios que lhe propõem, da televisão, à Academia das Ciências, a intervenções em colóquios os mais variados. A idade não diminuiu, mas aprofundou-lhe a lucidez. Sentimos que nele, a experiência da vida e os saberes desabrocharam naquela síntese maravilhosa, expressão da harmonia, a que os gregos e a Bíblia chamaram sabedoria. E a nossa sociedade, a nossa cultura, precisam de sábios.
A sua continuada disponibilidade para responder aos desafios, é concretização presente de uma atitude permanente em toda a sua longa e fecunda existência: a disponibilidade para intervir nos mais variados tempos e contextos: a universidade, a cultura, a política, e a ousadia de acreditar que a mensagem é semente que pode frutificar mesmo em contextos adversos e difíceis. Esta ousadia foi expressão de uma grande liberdade. E ao falarmos de liberdade, cruzamo-nos com a grandeza do homem.
São os homens livres que marcam o ritmo da história, porque são eles que reagem a correntes e movimentos, sem os negar, mas sem se deixar dominar por eles ou, o que ainda é mais grave, se identificarem com eles. Um homem livre é sempre actor da busca de um rosto humano da sociedade, afirmando a civilização como um fenómeno humano, marcada pela grandeza do espírito e não mero resultado de fenómenos.
Em Adriano Moreira descobre-se uma grandeza humana, a solidez de uma personalidade, a generosidade de uma liberdade, que colabora com todos, mas que ninguém nunca dominou. Quando o oiço sinto-me a tocar um exemplo concreto da convicção da esperança cristã: há uma continuidade entre a grandeza da vida já vivida e a plenitude da vida na eternidade. Ele está no número daqueles de quem Jesus disse: os seus nomes estão inscritos no Céu.
O Prof. Adriano Moreira continua a ser, entre os portugueses que pensam e vibram com o destino de Portugal, um dos que vale a pena ouvir. A sua lucidez e profundidade de análise abrem-nos sempre horizontes novos no olhar da realidade.
Continua, generosamente, a aceitar todos os desafios que lhe propõem, da televisão, à Academia das Ciências, a intervenções em colóquios os mais variados. A idade não diminuiu, mas aprofundou-lhe a lucidez. Sentimos que nele, a experiência da vida e os saberes desabrocharam naquela síntese maravilhosa, expressão da harmonia, a que os gregos e a Bíblia chamaram sabedoria. E a nossa sociedade, a nossa cultura, precisam de sábios.
A sua continuada disponibilidade para responder aos desafios, é concretização presente de uma atitude permanente em toda a sua longa e fecunda existência: a disponibilidade para intervir nos mais variados tempos e contextos: a universidade, a cultura, a política, e a ousadia de acreditar que a mensagem é semente que pode frutificar mesmo em contextos adversos e difíceis. Esta ousadia foi expressão de uma grande liberdade. E ao falarmos de liberdade, cruzamo-nos com a grandeza do homem.
São os homens livres que marcam o ritmo da história, porque são eles que reagem a correntes e movimentos, sem os negar, mas sem se deixar dominar por eles ou, o que ainda é mais grave, se identificarem com eles. Um homem livre é sempre actor da busca de um rosto humano da sociedade, afirmando a civilização como um fenómeno humano, marcada pela grandeza do espírito e não mero resultado de fenómenos.
Em Adriano Moreira descobre-se uma grandeza humana, a solidez de uma personalidade, a generosidade de uma liberdade, que colabora com todos, mas que ninguém nunca dominou. Quando o oiço sinto-me a tocar um exemplo concreto da convicção da esperança cristã: há uma continuidade entre a grandeza da vida já vivida e a plenitude da vida na eternidade. Ele está no número daqueles de quem Jesus disse: os seus nomes estão inscritos no Céu.